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Doing Business 2010

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Desde 2004 o Doing Business tem acompanhado reformas normativas destinadas a melhorar a facilidade de fazer negócios. Apesar dos desafios trazidos pela crise financeira, o número de reformas bateu um recorde neste ano. De junho de 2008 a maio de 2009, 287 reformas foram registradas em 131 economias, 20% do que no ano anterior. Os reformadores focalizaram a facilidade de abrir e operar uma empresa, reforçar os direitos de propriedade e melhorar a eficiência da solução de controvérsias comerciais e procedimentos de bancarrota.

Duas regiões foram especialmente ativas neste ano: Europa Oriental e Ásia Central; e Oriente Médio e Norte da África. Na Europa Oriental e no Centro da Ásia, 26 das 27 economias da região reformaram a regulamentação de empresas em pelo menos uma área coberta pelo Doing Business. Os governos do Oriente Médio e Norte da África estão reformando em um ritmo semelhante, sendo que 17 das 19 fizeram reformas em 2008-2009. Em ambos os casos, a concorrência entre vizinhos inspirou uma reforma generalizada.

Cingapura, um reformador constante, é a principal economia em matéria de facilidade de fazer negócios pelo quarto ano consecutivo; a Nova Zelândia ocupa o segundo lugar. No entanto, a maior parte da ação ocorreu nas economias em desenvolvimento. Dois terços das reformas registradas no relatório ocorreram em economias de renda baixa e média-baixa. Pela primeira vez uma economia da África Subsaariana, Ruanda, é o principal reformador mundial de regulamentaçaõ de empresas, tornando mais fácil abrir um negócio, registrar a propriedade, proteger os investidores, importar e exportar e ter acesso ao crédito.

O Doing Business classifica as economias com base em 10 indicadores de regulamentação de empresas que registram o tempo e custo para atender aos requisitso do governo referentes à abertura e funcionamento de uma empresa, importação e exportação, pagamento de impostos e fechamento de uma empresa. As classificações não refletem áreas como política macroeconômica, segurança, aptidões profissionais da população e solidez do sistema financeiro ou das regulamentações financeiras do mercado.

Uma vez mais a reforma mais popular caiu na categoria de abrir uma empresa. Três quartos das economias tornaram mais fácil abrir uma empresa. O pagamento de impostos foi a categoria mais popular seguinte. A crise financeira levou os governos a atuar em áreas em que a reforma normativa talvez sejam mais difícil e exija mais tempo. No último ano, 18 economias reformaram seus regimes de bancarrota, incluindo várias economias atingidas na região da Europa Oriental e Centro da Ásia. Em época de recessão, manter em funcionamento as empresas viáveis como uma preocupação crescente e preservar os empregos tornam-se um aspecto especialmente importante.