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Relatório do Banco Mundial identifica economias que mais implementaram reformas em seus ambientes de negócios em 2010-2011
Washington, 20 de outubro de 2011 - Um novo relatório do IFC e do Banco Mundial demonstra que as economias continuam a implementar reformas que aprimorem a capacidade das empresas locais na realização de negócios, e a transparência e o acesso à informação desempenham um papel-chave em tais reformas.
Publicado hoje, o relatório Doing Business 2012: Fazendo negócios num mundo mais transparente analisa regulamentos que afetam as empresas nacionais em 183 economias e as classifica em 10 áreas, tais como a resolução de insolvência e comércio entre fronteiras. Os dados do relatório deste ano analisam os regulamentos a partir de junho de 2010 até maio de 2011. A classificação agregada da facilidade de fazer negócios expandiu-se para incluir o indicador ‘Obtenção de Eletricidade’. O relatório identificou que a obtenção de uma conexão elétrica é mais eficiente na Islândia; Alemanha; Taiwan, China, Hong Kong, RAE, China e Cingapura.
O relatório demonstra que 125 das 183 economias cobertas pelo projeto implementaram um total de 245 reformas regulatórias no âmbito do ambiente de negócios – 13% mais reformas do que no ano anterior. Na África Subsaariana, um recorde. 36 das 46 economias aprimoraram suas regulamentações de negócios neste ano. Nos últimos seis anos, 163 economias tornaram seus ambientes regulatórios mais favoráveis às empresas. China, Índia, e a Federação Russa estão entre as 30 economias que fizeram mais progesso.
Neste ano, Cingapura liderou a classificação agregada da facilidade de se fazer negócios, seguidos por Hong Kong, RAE, China, Nova Zelândia, Estados Unidos e Dinamarca. República da Coréia foi a revelação para o top 10 ranking.
As 12 economias que mais facilitaram seus ambientes de negócios nas diversas áreas de regulamentação medidas pelo relatório são Marrocos, Moldávia, Antiga República Iugoslava da Macedônia, São Tomé e Príncipe, Letônia, Cabo Verde, Serra Leoa, Burundi, Ilhas Salomão, República da Coréia, Armênia e Colômbia. Dois terços são economias de baixa ou média-baixa renda.
"Num momento em que a persistência do desemprego e da necessidade de criação de emprego estão nas manchetes, governos em todo mundo continuam a procurar maneiras de melhorar o ambiente regulatório para os negócios domésticos. Pequenas e médias empresas que se beneficiam dessas melhorias são os motores principais para criação de emprego em muitas partes do mundo ", disse Augusto Lopez-Claros, Diretor, Indicadores Globais e Análise, Banco Mundial.
Tendo como pano de fundo a crise econômica e financeira mundial, mais economias fortaleceram seus regimes de insolvência em 2010-2011 do que em qualquer outro ano. Um total de 29 economias implementaram reformas ao regime de insolvência, em contrapartida reformas da mesma natureza foram implementadas por 16 e 18 economias em 2009-2010 e 2008-2009, respectivamente. A maioria das reformas ocorreram na Europa Oriental e Ásia Central, ou eram economias de alta renda que fazem parte da Organização para a Cooperação Económica e o Desenvolvimento (OCDE). Em economias de baixa e média-baixa renda, mais de 40 por cento das reformas regulatórias medidas pelo relatório melhoraram instituições, tais como tribunais, agências de crédito, e os regimes de insolvência.
Novos dados mostram que a melhoria do acesso a informações sobre as regulamentações de negócios pode ajudar os empreendedores. Tabelas de custos e honorários, bem como as exigências de documentação são mais facilmente acessíveis nas economias da OCDE e menos acessíveis na África Subsaariana e no Oriente Médio e Norte da África. No entanto, iniciativas por parte dos governos acerca da disponibilização de tais informações de forma on-line estão em ascensão. "Mais de 100 economias utilizam sistemas eletrônicos para serviços que vão desde o registro de empresas, desembaraço aduaneiro até a submissão de peças processuais", disse Sylvia Solf, principal autora do relatório. "Isso economiza tempo e dinheiro para empresas e para os governos simultaneamente, bem como oferece novas oportunidades para aumentar a transparência."
Sobre a série de relatórios Doing Business
Doing Business analisa regulamentações aplicavéis às empresas nacionais durante seu ciclo de vida, incluindo sua constituição e operações, comércio exterior, pagamento de impostos, e resolução do processo de insolvência. A classificação da facilidade de fazer negócios é baseada em 10 indicadores e cobre 183 economias. Para garantir uma comparação adequada dos dados, as classificações dos anos anteriores são recalculadas, levando em consideração a inclusão de novos indicadores, correção de dados e mudanças na metodologia dos indicadores existentes. Doing Businessnão mede todos os aspectos do ambiente de negócios que são importantes para empresas e investidores. Por exemplo, o relatório não mede questões relativas à segurança, estabilidade macro-econômica, corrupção, nível de qualificação, ou solidez do sistema financeiro. Seus resultados têm estimulado os debates políticos em mais de 80 economias e permitiu um crescente corpo de pesquisa sobre a associação entre regulamentações relativas à atividade empresarial e os resultados econômicos em todas as economias. Para mais informações sobre a série de relatórios Doing Business, visite nosso website - www.doingbusiness.org e sos acompanhe no Facebook através do website:http://www.facebook.com/DoingBusiness.org.
Sobre o Banco Mundial
O Grupo Banco Mundial é uma das maiores fontes mundiais de financiamento e conhecimentos para os países em desenvolvimento. Compõe-se de cinco instituições estreitamente associadas: Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD); Associação Internacional de Desenvolvimento (AID); Corporação Financeira Internacional (IFC); Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA); e Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (ICSID). Cada uma dessas instituições desempenha papel diferente na missão de combater a pobreza e melhorar os padrões de vida das pessoas no mundo em desenvolvimento. Para obter informações mais detalhadas, favor consultar os websites www.worldbank.org, www.miga.org e www.ifc.org.
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